Translate

Total de visualizações de página

Demons capítulo 4


Não demorou muito para a chegada dos meninos, Rosalie se arrumou rapidamente com uma das blusas do Harry -que lhe caíam como um vestido- penteou os cabelos para se sentir mais apresentável e desceu.
Ela deu cada passo cuidadosamente e se encostou no corrimão da escada, deu um sorriso assustado que certamente significava um oi para os totais estranhos.


-Você deve ser a Rosalie, prazer em conhece-la. Sou o Niall -Ele lhe deu um sorriso largo e ela devolveu um assustado, quase forçado

-Sou o Zayn. Deve ter percebido que sou o mais bonito da banda -Ela riu e ele ficou satisfeito e ter arrancado dela talvez seu primeiro sorriso sincero desde que havia chegado lá.

-E eu sou o Liam -Ele se aproximou, apertou sua mão, puxou a menina para um abraço e sussurrou algo em seu ouvido "não tenha medo" foi o que ele disse. Deveria tê-la deixado tranquila e de algum modo ela ficou, a voz doce do rapaz ecoou e a acalmou.

-Se todos já se apresentaram, você já pode subir Rosalie

-Harry, não seja tão rude- Louis disse ao reparar a expressão da menina

-Suba, Rosalie

-Não suba- Niall retrucou. Harry caminhou para perto, apertou seu braço e sua expressão não foi nada carinhosa

-Lembre-se que eu sou o seu dono, suba- Ele estava tentando ser mal e ela estava caindo em seu "teatro" então subiu sem contestar.

Após ouvir alguma gritaria e seu nome sendo repetido da sala ela ouviu a porta bater, limpou algumas lágrimas e mandou que entrasse.


-Rosalie? Você está bem? Desculpe o Harry, ele está tentando ser o que não é, mas ele não engana ninguém, nunca lhe faria algo de ruim.-O garoto sorriu mostrando a língua, algo que Rosalie achou perfeito. Ele tinha um sorriso penetrante.- Trouxe alguma roupas, acho que vão cair perfeitamente em você-Ele se aproximou sorrindo com um vestido na mão e colocou em sua frente- Vermelho! -Exclamou deixando-a assustada- É a sua cor- Ela riu. Então ele pegou um cinto e começou a passar em sua cintura enquanto chegava mais perto, dava para sentir sua respiração e ele sorriu olhando em seus olhos- Bela cintura

-O-obrigada - Sua voz quase não saiu

-Não precisa ter medo, vamos te salvar do malvadão lá embaixo- Ele se afastou e sorriu- Perfeito.- Ela foi até o espelho enorme que se encontrava atrás da mesma e sorriu, a camisa terrivelmente larga que já lhe caía como um vestido, havia se transformado em uma peça feminina e perfeita para o seu corpo esbelto.-Você parece divertida... não na ca...

-Eu entendi, Zayn, não precisa se explicar. Obrigada

-Ela fala -Ele brincou -Que tal descer?

-O Harry não deixa

-Ele não é seu dono

-Sim, ele é...- Rosalie sentou-se encostada na parede e Zayn repetiu sua ação. Mesmo que não soubessem, do outro lado da porta, Harry ouvia tudo procurando o momento certo para entrar e interromper o que quer que fosse.
-Não, Rosalie, ele não é. Não importa se ele deu todo o seu dinheiro, grande parte dele ou quase nada. Ele não é o seu dono. Faça o que você quiser, sinta o que você quiser por ele, ódio, amor, pena. Que seja.
-Obrigada, Zayn
                                         (...)

Mais tarde, tarde demais para Harry estar acordado -ou pelo menos era o que deveria ser- Rosalie desceu as escadas em direção a cozinha, pretendia furtar alguma coisa, já que parecia ter sido esquecida lá em cima com a barriga roncando. Mas, não aconteceu o esperado, ela deu de cara com Harry e um copo de cerveja na mão, sentado no sofá. Por que ela havia esperado outra coisa? Afinal, era o Harry.


-O que faz aqui embaixo?

-Eu só... Nada, esquece-Ela se virou para subir as escadas mas ele a puxou pelo braço, não com violência, apenas para mante-la lá.

-Pode falar

-Eu estava com fome.. Achei que poderia pegar algo na cozinha

-Me desculpa, esqueci de mandar que te levassem algo. Venha comigo-Ele tomou a frente levando-a até a cozinha.- Vou te preparar algo. O que você quer comer?

-Qualquer coisa, Harry.

-Já comeu Waffles?

-Não?! -Ele riu

-Que bom, vai comer agora -Ele começou a pegar os ingredientes, açúcar, leite e etc. Rosalie tentou ajudar mas não se saiu nada bem, a cozinha terminou toda suja assim como os "cozinheiros" mas, com um bom tempo de espera, tudo ficou pronto e tinha um cheiro agradável. Harry pegou a garota pela cintura e a colocou em cima do balcão, logo depois serviu-se e serviu a mesma.- Espero que goste

-Com a fome que estou, vou gostar de qualquer coisa que você me oferecer -Ele riu e desculpou-se novamente por tê-la esquecido.

                                   









  photo niall.png

Blood capítulo 1



Chegou o grande  dia, o tão esperado pela minha família, o dia do meu noivado com o tal escolhido. Nunca gostei dele, queria me casar por amor assim como minha avó, já tinha até me decidido de fugir, mas me pegaram a tempo, agora estou aqui experimentando o 6° vestido, sentindo agulhas me furando e uma péssima sensação sobre este casamento. Nada, não há nem ao menos um motivo que me faça pensar nesse casamento de forma positiva para minha vida. Eu estava caminhando para a mesma escuridão que a minha mãe, forçada a me casar com um homem que não dava a minima para o que eu sentisse.  Após achar o vestido que usaria mais tarde, na festa do noivado, comecei a me arrumar. Fiz o tal penteado, coloquei minhas joias e o colar de família, minha mãe havia me dado naquela mesma manhã o colar como presente de noivado, para que desse sorte no meu casamento sem amor.

 Sorte? Já não a tenho desde que fiquei noiva de Adam. Sim, se chamava Adam, meu pesadelo. Ele era alto e moreno, tinha um sorriso sombrio, me fazia tremer só de pensar que ficaria sozinha com ele, na mesma casa. Ele não tinha reputação de ser o jovem mais gentil da cidade, mas, logo atrás dq minha, sua família era a mais rica da cidade, era um rapaz cortejado, mas, claro que sua noiva seria eu. Ele adorava exibir sua riqueza, ou quantas terras são suas Até mesmo seus pais pareciam temer o próprio filho.

                                                                    (...) 

Eu escorreguei a mão pelo corrimão e desci delicadamente as escadas. Dei um sorriso gentil para os olhares invejosos dos homens e mulheres presentes. Dei minha mão para Adam que esperava no fim da escada e ele sorriu beijando a mesma.
-Você está linda 
-Obrigada 
-Sorria, Claire, sorria. 
Ele caminhou de mãos dadas comigo pelo salão todo, me exibia como se fosse um de seus troféus e eu forçava qualquer sorriso só para satisfazer minha família. Ao ficar a sós, ele largou minha mão como se tivesse nojo e andou para o centro do salão novamente, ignorante. Fui para sua direção contrária, segurava meu vestido e não fingia mais sorrisos, passava por tanta gente que me dava os parabéns e desejava felicidades pelo tal noivado. Comecei ignora-las, apenas sorria e passava reto, estava a espera de uma bandeja com alguma bebida, ou até mesmo uma distração qualquer. Observei em meio as pessoas alguns copos, resolvi ir em direção a eles, ouvi a risada do meu querido noivo de longe e me senti enjoada só com isso. Em meio ao caminho, esbarrei em um homem. Eu olhei para ele que me segurava para não cair. Olhei em seus olhos, nunca havia visto algo tão bonito. Ele sorriu para mim, aquilo me fez sentir algo tão estranho, tão... bom. Ele segurou minha mão, encostou seus lábios em pedidos de perdão por distração e saiu em direção contrária. Queria saber seu nome, pois ele, durante toda a noite, com apenas um olhar, me fez sentir bem. Ele foi o melhor da noite.

Narração Zayn on:

Havia acabado de chegar na cidade, algumas poucas semanas. Mas, mesmo sem ter bom conhecimento das pessoas, fomos convidados para uma festa importante. Vesti uma boa e cara roupa separada para mim por dias. Não deveria mudar nada em minha vida, nada de muito importante. Pessoas chatas, conversas chatas e pessoas exibindo seu dinheiro e terras. Estava na porta do salão que dava para o jardim quando a vi. Cabelos cacheados, olhos azuis, pele rosada. Quando achei algo interessante para observar, talvez até mesmo cortejar, naquela festa, a música parou, todos olharam para ela, invejando-a, ela desceu a escadaria e pegou a mão de seu noivo. Estava noiva, mas vi em seus olhos que aquele, sem duvida alguma, não era o melhor dia de sua vida. Porém , embora tivesse um noivo, senti algo passar forte pelo no meu corpo, meio assustador como me senti ligado a ela. Mas ignorei isso quase que por completo. 
A perdi de vista assim que ele andou mostrando-a para outros, tentei desviar minha atenção dela e fingir que não a tinha visto. Andei pelo salão, tentando tirar minha atenção dela por completo, sem nenhum sucesso, quando estava voltando para onde minha família estava, esbarrei em uma moça, a segurei com medo que ela caísse por causa de suas vestimenta. Olhei em seus olhos, aqueles mesmo olhos azuis que me fez sentir algo forte, me hipnotizou em questão de segundos. Segurei sua mão, me curvei e beijei a mesma como pedido de perdão por tanta distração. Ela o aceitou e eu saí de perto, me perdi entre as pessoas e não tirei seu sorriso da minha mente, seus olhos hipnotizantes, não a tirei dos pensamentos.













Demons capítulo 3






Meia hora depois, ela estava descendo as escadas, vestindo uma camisa social azul e uma cueca samba canção preta. Os cabelos longos e molhados batiam-lhe nas costas e o perfume de jasmins e rosas impregnou a sala no momento em que ela chegou. Harry virou o rosto em sua direção assim que sentiu o cheiro e teve que se segurar para não sorrir. Ela parecia ser tão delicada e era tão linda que às vezes ele precisava lembrar-se de que não queria mais amar.

- Você deve estar com fome. – ele disse fazendo um gesto para que ela se sentasse no grande sofá.

À sua frente, havia uma bandeja com vários sanduíches e uma jarra de suco. Fora tudo o que Harry conseguira fazer sozinho, já que não queria acordar a empregada - mais uma vez. Os olhos da garota brilharam, mostrando o tamanho de sua fome. Ele imaginou quanto tempo ela não comia decentemente e sentiu suas defesas abaixarem só um pouco. Não precisava ser um idiota com ela.

- Vamos começar pelo básico. – ele disse, entregando-lhe um sanduíche – Qual é o seu nome?

A garota pareceu pensar por um momento, analisou o sanduíche e pareceu decidir que era melhor ser alimentada e tratada bem, do que sofrer tudo novamente.

-Rosalie. – ela disse vagamente

- Brasileira, não é? - Harry perguntou – Seu sotaque não é muito forte, mas ainda assim... E você falou em português ainda pouco.

- Sinto muito. – ela disse, bebendo um pouco do suco.

- Não precisa se desculpar. O Brasil é um país lindo e nossas fãs brasileiras são... Intensas demais para serem esquecidas. – ele brincou.

- Disso eu sei. Minha irmã só conseguia falar de vocês, pensar em vocês. – ela comentou e logo seu olhar ficou perdido.

Em algum lugar distante, os pensamentos dela vagavam e era possível perceber que não havia alegrias nas lembranças. Fantasmas lhe assombravam e não parecia haver uma maneira de tirá-la desse mundo. Harry esperou até que seus olhos voltassem para o mundo real e chegou um pouco mais perto.

- Sente falta? Dela? Do seu país? Sua família? – ele perguntou com um tom de voz baixo, deixando sua voz mais grossa.

- Sim. Mas, preciso aprender a lidar com isso, essa saudade não vai acabar. – Rosalie respondeu, sacudindo a cabeça e, com ela, as lembranças.

- Porque você me pertence, agora. – não fora uma pergunta.

- Porque não há mais irmã ou família para quem voltar e matar essa saudade do meu peito. – a garota disse amargamente e o olhou: – Mas disso você entende, certo? Você perdeu sua namorada e...

Harry levantou-se abruptamente e seu semblante preocupado e tocado pela história da garota mudou para uma expressão quase feroz. Ela não o havia ofendido, nem dito alguma mentira, mas, ainda assim, ninguém deveria falar o fato em voz alta perto dele. Ouvir só tornava tudo mais doloroso, mais real.

- Dói, eu sei. – ela falou, se levantando também para encará-lo.

- Fique quieta. – Harry avisou entre os dentes.

- É por isso que você se meteu naquele lugar. Para esquecê-la! Tirar a imagem dele da sua mente e...

- CALA A BOCA! CALA A BOCA, GAROTA! – e, num piscar de olhos, ele estava segurando-a por um braço, com mais força do que esperava fazer.

Rosalie deu um longo grito de dor e tentou se livrar, mas ele apertou mais um pouco. Era nela que ele descontaria toda sua raiva, mas não tudo de uma vez. Um pouco a cada dia. Se sua alma definharia a cada amanhecer, ele se certificaria que a dela também fosse para o mesmo caminho.

Pelo menos foi o que ele pensou naquele momento, embora, lá no fundo, soubesse que não era capaz de chegar a tal ponto.

- Nunca mais você vai tocar nesse assunto ou, eu juro, que você vai desejar ter sido comprada por qualquer um daqueles homens. – ele grunhiu e a soltou.

Mesmo assustada, ela o encarou. Se ele era inconstante, ela também seria. Precisava arrumar um jeito de sair daquela situação e só desistiria quando todas as suas possibilidades fossem esgotadas.

- Se acabou com suas ameaças, eu gostaria de me retirar. – ela disse friamente, segurando o braço machucado. Já estava roxo antes, naquele momento deveria estar ficando seriamente preto.

Respirando pesadamente, Harry concordou com a cabeça e ela saiu andando calmamente. Harry jogou o copo na parede assim que ela sumira de vista.
Atormentado, era isso o que ele estava. Sempre fora o suficientemente centrado, sempre soube o que quis. Mas, há menos de quatro horas, ele se sentia numa montanha russa sem fim.

Rosalie se trancou no quarto e caiu na cama. Lutou contra seus pensamentos e medos; lutou contra seu choro, também, até fechar os olhos e cair num mundo de sonhos turbulentos.

(...)

Harry havia acordado cedo demais. Mal havia dormido, na verdade. E assim que o sol surgiu, ele ligou para Louis. Poderia falar com qualquer um dos amigos, mas ele o entenderia de forma mais rápida e não o julgaria tanto. Mas não adiantou acordar o amigo tão cedo. Já passava das dez da manhã Louis não havia aparecido, ainda.

No momento que ouviu o carro estacionar, Harry correu para a porta e esperou o amigo sair. O contraste de um para o outro era grotesco: Louis permanecia arrumado, com o rosto liso e o sorriso brincalhão no rosto; enquanto Harry estava desarrumado, com o cabelo grande demais, a barba por fazer e a expressão séria era apenas piorada pelas olheiras.

- Que merda você fez agora, Styles? – Louis já perguntou enquanto entrava na casa, sem esperar o dono do lugar – Você sabe que me tirou da cama quando não devia... E ainda me veio com essa história de leilão, lírio, comprar. Quanto você bebeu na noite passada para parar num leilão de flores!?

- Você pode me ouvir? – Harry pediu impaciente.

Louis deu de ombros e se jogou no sofá. Harry sentou numa poltrona e, esfregando os olhos para tentar espantar o sono, começou a explicar tudo o que aconteceu, nos mínimos detalhes. Conforme a história era contada, o sorriso do garoto sumia de seu rosto. Quando terminou, Louis estava apoiando o rosto nas mãos, de cabeça baixa.

- Deixa eu ver se entendi: você entra num leilão e banca o herói, depois vira o bandido misterioso e resolve virar o herói pra depois voltar a ser o bandido. Um momento de hiatos e você muda de mocinho para A Fera? Bêbado e bipolar, Styles? – Louis começou a falar, o que fez Harry levantar-se exasperado:

- E você pensa que eu gosto de estar assim? Louis, olha pra mim!

- Está melhor do que a última vez que te vi. – ele disse, tentando ficar sério – Tinha um homem com voz grossa e gogó em cima de você, lembra?

Harry resmungou uma série de palavrões e Louis riu, quebrando um pouco o clima ruim.

- Cadê a garota?

- No quarto de hóspedes.

Sem dizer mais uma palavra, Louis foi até a cozinha e pediu para a empregada preparar uma bandeja de café da manhã. Foi preciso esperar alguns minutos, mas quando estava pronto, ele mesmo pegou a bandeja de comida e rumou em direção à escada. Harry o olhava perplexo demais, mas ele o ignorou. Queria conhecer a garota e desfazer a péssima impressão que o mal humorado havia deixado.

Bateu na porta duas vezes e logo a porta se abriu.

Louis bem que tentou segurar a expressão de surpresa, mas não era conhecido como a pessoa mais sutil do mundo. A menina também tentou, mas não conseguiu. Seu olhar era assustado, mas seu sorriso era irônico.

- Ah, ótimo! Agora eu sou o brinquedinho de toda a banda e mandaram o pior de todos primeiro. Pensei que fossem mais inteligentes. – ela disse ácida, estava pronta pra lutar.

- Eu sou o Louis, mas acho que você já percebeu. – ele falou rindo – E eu vim aqui pra comer... Com você. Não... você!

O olhar assustado piorou e ele viu que a garota era uma péssima atriz. Achando graça, ele foi entrando no quarto enquanto ela ia se afastando. Fechou a porta com o pé e colocou a bandeja na cama.

- Vem cá, menina. – Louis a chamou – Não vou te morder, te amarrar na cama ou fazer você engasgar com um morango. O bipolar você já conheceu, eu sou O irresistível. Aproveite enquanto me tem por perto.

Contagiante. Essa era a palavra que Rosalie procurava para definir Louis. Tentou reunir toda a coragem que tinha lhe sobrado e foi até ele. Sentando-se na cama a uma distância segura, a garota estendeu a mão para pegar um corpo de leite. Não esperava que o braço dela estivesse cheio de marcas roxas. Quando Rosalie percebeu, era tarde demais. Louis já avançara e segurava sua mão enquanto analisava os ferimentos. Seu sorriso sumiu.

- Não me diga que foi o Harry. – ele pediu com a respiração pesada.

- Não. – Rosalie respondeu calmamente, não era uma mentira completa – Pensei que conhecesse seu amigo.

- Ele se tornou um desconhecido quando a Luna morreu. – Louis explicou, entretido com as marcas.

Devagar, seus dedos foram traçando cada mancha negra estampada nos braços frágeis da menina. Não doía, mas, de certa forma, Rosalie ainda se sentia incomodada. Talvez porque não sentia um carinho daquele jeito há séculos.

- Foram os sequestradores. – ela começou – Gentileza é uma palavra que eles desconhecem.

- Esqueça o que passou, Babe. – Louis segurou as mãos dela entre as suas – A gente vai dar um jeito. Acho que era isso o que o Harry queria te falar. Agora, coma! Vou ligar para os caras, eles precisam ver você. Acredite, vai ser fácil ignorar o zangado lá embaixo.

- Vou tentar.

- E eu vou ligar para o Zayn trazer algumas roupas pra você. Ele é a moça da banda, vai saber direitinho. – ele disse, se levantando – E aja o que houver, não acredite em nenhum de nós. E se alguém disser que tem permissão para ter mais de uma esposa, é mentira! Aposto que sem as roupas do Harry você fica bem irresistível, cuidado para não se tornar minha senhora.

Piscando marotamente, ele saiu e a deixou com um sorriso pequeno nos lábios. Se o objetivo de Louis era fazê-la se sentir melhor, havia conseguido. E, mesmo sem saber o que esperar de um dia inteiro com os cinco homens com rosto de meninos, Rosalie não teve tanto medo assim.













Demons Cap 2



A casa branca com persianas era um lugar iluminado e calmo. Por um momento, a garota não temeu. A porta da frente estava aberta e ela entrou. A sala era branca, com enormes sofás pretos, uma enorme TV com toda a aparelhagem de som e vídeo necessário para um cinema e um piano de calda preto jazia sobre um tapete branco.
Dezenas, talvez centenas de discos, CDS e DVDS estavam empilhados em estruturas de metal retorcido. Havia ali, também, alguns quadros, mas nenhum porta-retrato.

- Boa noite, senhorita. – uma voz feminina e anasalada a assustou – Por favor, me acompanhe.

A menina não tinha se recuperado do susto. Talvez estivesse esperando a morte certa, mas era covarde demais para enfrentá-la sorrindo. E essa paralisação foi entendida pela empregada como uma dificuldade para entender a língua.

- Você entende o que eu digo? – ela perguntou confusa.

- Sim. – foi tudo o que conseguiu dizer.

Em dúvida, a mulher fez apenas um sinal para que a seguisse, e assim ela o fez. Subiram as escadas em silêncio. Se a velha senhora havia percebido que ela não trazia mala e vestia um enorme casaco que não lhe pertencia, não disse.

No corredor superior havia cinco portas e a mulher indicou a segunda da direita.

- Seu quarto - a empregada disse.

Com o coração acelerado e o pânico correndo em suas veias, a garota abriu a porta e encontrou um dos quartos mais lindos que já vira antes .Paredes eram de um tom claro de areia e havia quadros com fotos preto e branco espalhados pela parede. Os móveis brincavam entre tons claros de areia e marrom mais escuro. Parecia tudo neutro demais, sem um toque pessoal, mas, ainda assim, era lindo. E a enorme cama forrada com cobertas extremamente brancas parecia ser capaz de engolir alguém. As janelas iam até o chão e estavam abertas para o jardim. Havia livros numa estante e na mesa de cabeceira um lírio estava solitário numa jarra de cristal.

De alguma forma, aquilo tudo lhe parecia mais assustador do que ela pensava que seria. Se fosse um quarto escuro com objetos de tortura, correntes e uma cama de ferro, ela teria ficado menos apavorada. Que tipo de jogo doentio ela estava se metendo?

- Seja forte. – ela sussurrou para si mesma.

Não queria chorar mais; não mais. E, mesmo assim, sentia-se a ponto de secar seu corpo.

Estava perdida.

Olhou para a cama, mas não deitou-se, ainda que cansada demais para se aguentar em pé. Aquele seria o lugar no qual ela pagaria por ser tão inocente, não um lugar para descanso. Acomodou-se no chão, encostada na grande janela e começou a observar o jardim. Pensar em sua vida antes daquele momento não adiantaria, não a levaria de volta para seu país, sua família.

Abraçou-se fortemente e começou a mentalizar uma canção qualquer que ouvia quando era criança. Quando ainda possuía sonhos. E, sem perceber, fechou os olhos, adormecendo olhando o sono tranquilo das flores.


Quarenta minutos depois dela ter entrado na casa, vinte minutos depois de ter adormecido, Harry entrou no quarto. Tinha acompanhado todo o trajeto da garota, passo a passo e de seu quarto conseguia ouvir sua voz baixa. Esperou algum tempo para aparecer, esperando que ela se acalmasse enquanto ele ficava sóbrio de vez com um banho frio.

Ficou surpreso quando a viu dormindo quase que tranquilamente, sentada no chão. Sem saber a razão, ficara bravo com a garota. O que ela achava que ele fosse fazer? Espancá-la até a morte por dormir no lugar onde todas as pessoas dormem? Bateu-se mentalmente. Claro que ela devia pensar isso.

- Pensei que fosse desvendar o mistério sobre quem você é, mas... – Harry suspirou cansado e caminhou até o lugar que ela estava.

De perto, à luz clara do quarto, ela parecia ainda mais bonita. A pele tinha um tom diferente, assim como o formato de seu rosto. Estava claro de que ela não era da Inglaterra, o que só aumentava a sua curiosidade. Com aquele corpo e aquele rosto, Harry não tinha dúvidas de que ela seria bem leiloada naquele lugar mesmo sem ser o Lírio ou depender de um fetiche macabro qualquer.

Devagar, para não acordá-la, ele passou seus braços pelo corpo dela e a ergueu. Não era pesada, e parecia ainda menor daquela forma. Não se lembrou de Luna, pois era o oposto da ex-namorada, talvez por isso ficara tão calmo. No momento em que chegava perto da cama, pronto para deixá-la confortável, a desconhecida começou a ter um pesadelo.

Chorando e se debatendo, ela parecia implorar por piedade numa língua estrangeira. Harry logo percebeu ser português a língua que ela estava falando, mesmo sem entender. Então, sem qualquer alternativa, ele a colocou na cama de forma com que se deitasse também e a segurou fortemente.

- Calma. Calma. Está segura, agora. – ele sussurrou no ouvido dela, com sua voz profunda e calma – Não vão te fazer mal.

Ela parara de se debater, mas continuava tremendo, o que o fez apertá-la mais. Com a cabeça dela em seu peito e os cabelos tão escuros encostando-se ao seu rosto. Aos poucos, a respiração dela foi se acalmando novamente e ele se tornando cada vez mais acelerado. Depois de tanto tempo, tinha uma mulher em seus braços. Depois de tanto tempo longe da realidade, havia sido jogado novamente nela. E não tinha mais caminho de volta.

Não demorou muito e conseguiu sair da cama. Não sabia o que fazer com ela, então resolveu esperar um pouco. Pela manhã, o que não faltava muito para acontecer, iria resolver tudo. Saberia, pelo menos, o nome da brasileira. Queria um pouco de paz. E, pela primeira vez, não a queria buscando na bebida. No entanto, antes mesmo dele chegar à porta, a garota abriu os olhos.
Como um gato assustado, ela sentou-se na cama, encolhendo-se o máximo que conseguiu. Os olhos estavam abertos de susto e confusão. Ela o analisava.

- Eu conheço você. – a voz saiu forte e clara.

- Já estou no prejuízo porque eu não conheço você. – Harry disse.

- Você é daquela banda... Minha irmã gosta tanto de vocês... – ela continuou como se ele não tivesse falado nada.

O garoto ficou quieto.

- Por que você estava lá? Por que me comprou? É algum tipo de maluquice de famoso que está sentindo que a vida de riquinho é chata demais? Meu Deus, você me trouxe pra sua casa para essa brincadeira maluca? Você é doente. – o discurso continuou.

- Eu posso falar? – Harry perguntou, respirando fundo para não ser grosso.

A menina ficou quieta e se levantou da cama. Por um momento, Harry pensou se ela era sempre tão impossível de se prever. Qualquer uma choraria mais, no entanto ela surtou. Qualquer uma ficaria quieta na cama, esperando a aparente ameaça falar. Querendo ver até aonde aquilo iria, ele ficou parado.

Eles se encaravam intensamente. Harry percebeu pela primeira vez que os olhos dela eram de um castanho profundo, grandes cílios negros... Tudo nela parecia encaixado e diferente. Passo a passo, ela foi quebrando a distância. A menina chorosa que ele vira naquela boate, ainda estava ali, no fundo de seus olhos, mas estava tentando ser forte.

Quando ela parou, podiam sentir a respiração quente um do outro. Ele viu as mãos trêmulas subirem até as alças do vestido e uma lágrima rolar pelo rosto dela.

- Por favor, vamos acabar com isso logo. – ela disse, descendo a alça do lado direito.

Foi apenas neste momento que Harry percebeu o que ela estava falando. Ela já tinha a mão no ombro, quando ele colocou a sua para pará-la. O toque de suas peles parecia eletrizado por alguma corrente misteriosa e os olhos dela se arregalaram.

- Não quero você assim. – ele falou colocando a outra alça no lugar.

- Então eu deveria lutar um pouco? Parecer menos resignada? Você quer gritaria, certo? Uma desculpa para me calar. – a garota reiniciou seu discurso.

- Não preciso disso! E te calar me parece uma tarefa muito difícil para querer complicar mais ainda. - Harry retrucou.

Ela abriu a boca pra falar, mas não saiu som.

- O que? As palavras fugiram? Sério que seria tão fácil assim? Uma rejeição e pronto? – ele zombou – Eu queria ter percebido isso antes.

Rindo da sua própria ironia e da expressão da menina, Harry abriu a porta do quarto.

- Dentro do armário tem toalhas limpas e algumas blusas minhas. – ele disse – Tome um banho e depois desça para comer alguma coisa. Amanhã a gente resolve o seu problema com roupas.

- Isso é uma ordem? – a garota questionou, recuperando seu orgulho.

- Você quer mesmo que eu seja o homem malvado e mandão, não é? – ele perguntou um pouco irritado – Ótimo! Então, sim; é uma ordem. Quero você limpa lá embaixo em meia hora.
















AVISO IMPORTANTE

Olá minhas lindas <3 como estão?
Então estou passando aqui pra avisar que estou abrindo vaga para novas escritoras no blog, mas para apenas escrever suas fics/imagines , por enquanto é isso, se quiserem me enviem um e-mail com nome,idade e com resposta para a pergunta: por que resolveu começar a escrever? Além dos meninos , claro.
E em relação a demora de continuações..me desculpem! Mesmo! Muita coisa acontecendo , maioria ruins    :( , mas tudo bem, eu vou continuar assim que possível.
Amo mt vcs! <3 <3 <3




-ruthi

Demons- Capítulo 1




Dois meses haviam se passado; dois meses desde que ela morrera em seus braços e ainda doía, na mesma intensidade - ou até mais. Luna tinha partido e ele, agora, se encontrava no fundo do poço, literalmente. Sentado numa cadeira vermelha, no escuro de um clube qualquer, Harry não se lembrava mais qual fora a última vez que estivera totalmente sóbrio. Deve ter sido no enterro. Foi quando desejou morrer e quando começou a esperar a morte do melhor jeito que conseguia. 


- Mais uma rodada, amor? – uma mulher vestindo apenas as roupas íntimas da cor vermelha disse, sentando em seu colo. 

- Da vodka, me traga a garrafa inteira; e de você, eu só quero mais um gole. – Harry falou friamente.

Ele estava vazio, tão vazio quanto seu copo naquele momento. A stripper levantou e chamou o garçom, mas não começou a dançar até o homem voltar com o pedido. Ela estava acostumada a ver homens afogarem suas mágoas na bebida e entre suas pernas; mas aquele homem ferido não passava de um garoto sufocado pela própria dor. 

- Querido... – sua voz saiu carinhosa, movida pela pena quando viu a sede que o jovem entornava a bebida direto da garrafa. 

- Dance. Não estou te pagando para falar. – ele a cortou rapidamente.

Conhecia aquele discurso. Ouvira de seus amigos, de seus pais e de cada stripper ou prostituta que lhe observava por mais tempo e com mais atenção. 
A mulher calou-se e, assim que começou uma música nova, ela começou a se mover. Para uma estátua sem vida, mas fez seu melhor trabalho. Ao fim, recebeu seu dinheiro e saiu em silêncio enquanto o cliente olhava a garrafa pacientemente. 

O álcool não estava adiantando mais e naquele buraco ,ele poderia achar algo mais forte, mais potente. Uma arma seria mais fácil, mais rápido, mas ele não merecia uma morte tão limpa. Ele merecia a dor. 

Foi pensando nessa dor que ele viu um grupo de homens sumindo por uma porta negra no canto mais escuro da boate. Harry não fazia ideia do que estava aguardando-o, mas queria aquilo. Ergueu a mão chamando o gerente, sempre atento ao cliente com mais dinheiro - neste caso, ele. 

- Posso ajudar? – o homem, que cheirava a colônia barata e cigarros, chegou perto.

- Para onde eles estão indo? – Harry perguntou grossamente.

- Não posso dizer, meu chapa. – ele respondeu nervosamente.

- O que eu faço para entrar? 

- Dinheiro e uma indicação. – o gerente disse sorrindo maldosamente – E sangue frio, claro. O que acontece lá, fica lá. 

Harry levantou-se e tirou um bolo de dinheiro na carteira. Podia andar com a quantia que quisesse; Louis havia posto um segurança na sua cola o tempo todo. O gerente pegou sem reclamar e Harry fez um sinal para uma montanha de carne e osso e dois metros de altura sair do canto do bar e vir até ele. 

- Vou me divertir. – ele disse, indo até a porta e o homem foi junto. Não adiantava fugir: o segurança sempre o seguia. 

Não havia uma sala atrás da porta preta, mas uma escada que guiava atrás um andar subterrâneo. Não havia volta e ele nem queria que tivesse. Venderia sua alma por um pouco de paz. Com dinheiro no bolso e a chave do carro, ele conseguiria qualquer que fosse o produto vendido ali. 

Quando eles chegaram no lugar, Harry pareceu congelar por alguns momentos. 

- Hoje é um dia importante, meu chapa. É dia de leilão e o produto principal é um Lírio de 16 anos; sabe como são raros, não é? – o gerente disse enquanto ele encarava a fila de mulheres formada e os homens que as observavam. 

Se divertindo com a expressão do rapaz, que não parecia mais bêbado, o gerente se afastou. Desesperado, Harry procurou os olhos sábios do segurança e este se aproximou. 

- É um leilão de mulheres raptadas, vendidas, abandonadas, prostitutas velhas demais para trabalhar, prostitutas cansadas demais dessa vida, senhor Styles. – ele explicou com o tom grave – O homem que comprar uma delas, é o dono. Vida e morte, o corpo e a alma, tudo pertence a ele. 

- E o Lírio? – Harry perguntou.

- É a virgem. – o segurança respondeu com ódio no olhar – Aquela ali. 

Harry seguiu o olhar e a viu pela primeira vez. Com um vestido branco simples, e os braços protegendo inutilmente o corpo, a menina assustada se escondia por trás dos seus escuros e longos cabelos. Os olhos famintos dos homens ali pareciam lhe prometer o inferno na Terra e ela podia sentir; ele podia sentir. 

- Vamos embora. – Rob, o segurança, falou. 

- Não. – Harry retrucou, olhando-o sério – Ela é minha. 

Um plano rápido fora traçado e logo Harry estava escondido, esperando. Ele era famoso e, mesmo não sendo mais tão jovem como no começo da carreira, ainda era mais novo do que aqueles homens. Rob passaria por um comprador, ninguém reparara neles, estavam seguros. 

O leilão começou. Algumas mulheres iam chorando até seus compradores, outras pareciam resignadas com aquele destino cruel, mas Harry não tirava os olhos dela. Ela parecia ficar cada vez mais pálida e ele temia que ela fosse desmaiar a qualquer momento. Quando os gritos ficavam mais altos e assustadores, ele podia vê-la tremer. 

- Agora a estrela da noite. – um homem gordo e com a pele oleosa disse, puxando-a para frente com força, e a garota deu um gemido de dor. 

Os homens gritavam e falavam obscenidades, parecendo animais no cio esperando pela única fêmea da floresta. Alguns estavam com mais de uma, mas pareciam se importar apenas com a garota ali na frente. 

- Lance inicial é de 10 mil. – o gordo disse e Harry percebeu como ela era importante. A melhor das outras mulheres havia sido vencida por 10 mil, o valor máximo, não o mínimo. 

Dois homens levantaram as mãos no mesmo tempo, oferecendo 11 mil. Depois, outros foram levantando, aumentando o valor a cada grito e mão levantada. Ofensivos, eles pareciam numa guerra eterna. Porque, por mais que eles a quisessem, não possuíam tanto dinheiro assim para dar numa garota que não saberia fazer nada e provavelmente acabaria largada em algum lugar. 

Então, ele esperou pacientemente, assim como Rob. Ele saberia a hora de fazer o lance. 

E não demorou muito. Um homem barbudo com uma estranha blusa amarela social, deu o lance de 30 mil e o lugar ficou mergulhado no silêncio. E no instante seguinte, Rob levantou a mão e gritou com sua voz de trovão: 

- Uma Lamborghini com 1000km rodados. 

Todos os homens engasgaram. Era caro, muito mais caro do que aquela garota valia. Rob jogou as chaves e os documentos em cima do leiloeiro e olhou para a menina. As lágrimas rolavam pelo seu rosto e, por mais que ela tentasse se mostrar corajosa, não conseguia. 

- Acha mesmo que ela vale tudo isso? – foi a pergunta feita.

- Meu patrão acha que sim. – e esta foi a resposta recebida e o lugar ficou mais silencioso ainda – A garota, por favor. 

- Quem é o seu patrão? – o gordo perguntou.

- Você tem muito mais dinheiro do que receberia, e eu quero a garota. Não vi o nome do meu patrão nos termos de compra. 

O rosto redondo ficou incrivelmente vermelho, mas ele sabia que o outro tinha razão. Pegou a garota com o máximo de força que conseguiu reunir e a jogou em cima de Rob. 

- Fez uma péssima escolha. Essa é fraca. Só sabe chorar. – ele disse por fim, quando a garota fora amparada por Rob.

- E esse não é o objetivo de todos aqui? – Rob falou, pegando a garota pelo braço, fingindo que o fazia de forma bruta, mas sua mão apenas a guiava. 

E o choro dela cessou. 

Caminhavam apressados para fora da boate e um táxi já estava esperando-os, mas não havia sinal de Harry. Entraram no carro apressadamente e o taxista já dirigia até o destino. Rob olhou para a garota com os olhos carregados de piedade. 

- Tome meu casaco. – ele disse, colocando em cima dela um pesado sobretudo de lã.

- Eu vou morrer? – a garota perguntou com a voz calma.

- Não. 

- O homem que me comprou... 

- É um homem bom, mas está tentando ser o contrário. – Rob a interrompeu. 

- Então, ele vai mesmo... 

- Ele te comprou, menina. Ele vai fazer o que bem entender. – o segurança disse e o carro parou numa casa de muros altos. – Desça, ele está te esperando.














  photo niall.png

AVISO

Certo dia, uma amiga, Dani, me pediu que continuasse sua fanfic que estava em estado "bruto", por motivos pessoais. Então ela me passou os primeiros capítulos para que eu continuasse a mesma, certamente, alguns capítulos NÃO foram feitos por mim, Leeh, Leticia, Leeh Alves, como preferirem. Ela me deu parte de suas idéias e me deu total liberdade para modificações que foram feitas nos capítulos e eu tive o resto das idéias para meio e fim da mesma. Em caso de; Qualquer coincidência de determinados capítulos com outra fanfic eu NÃO sou responsável. A fanfic não é somente minha, o propósito aqui é ajudar uma amiga que tinha ou não intenções de continuar a sua fanfic. Obrigada pela atenção, espero que cada detalhe tenha ficado claramente explicado e tenha sido bem entendido.






  photo niall.png

The Vampire- Capítulo 8

Anna on:
Sinceramente?Melhor noite, melhor transa, melhor homem que eu poderia (me)ter. haha'
Ahh, to tão feliz e tão satisfeita.
Anna: ah- arfei.
Harry: foi..
Anna: perfeito.
Harry: prazeroso.
Anna: muito gostoso - nos olhamos ..safados e sorrimos.
Harry: quer repetir?
Anna: com certeza -me olhou espantado- mas primeiro quero comer alguma coisa e tomar um banho.
Coloquei minha calcinha e sutiã.
Harry: você fica muito sexy de calcinha e sutiã- falou mordendo o lábio- mais ainda sem- me deu outro chupão  no pescoço.
Descemos e fui pra cozinha morrendo de sede. Eu já estava ficando um pouco fraca.
Harry: Nossa! Você está muito fraca - eu mal conseguia me mover sem bambear, ele veio e me abraçou de lado, pegou bolsas de sangue pra mim e me fez beber.
Anna: obrigada Harry, mas preciso de algo mais..novo- me levantei e ía em direção da porta.
Harry: e vai sair assim?
Anna: o que que tem? Só é pra beber um pouco de sangue, só vou ali pegar uns rapazes - falei mordendo o lábio.
Harry: vou com você pra garantir que você não vai passar dos limites.
Anna: ta bom meu ciumento - pisquei e sai de casa indo pra rua.
Paro em frente de casa, com uns rapazes vindo em minha direção, me cantando.
Rapazes: oi gata.
Garoto 1: o que você faz fora de casa assim só de calcinha e sutiã? É perigoso sabia?
Anna: hum.. e por acaso vocês são perigosos pra mim? - falo passeando em volta deles.
Rapazes: sim- falam e eles começam a vir pra cima de mim.
Anna: espera um segundo- olho no olho de cada um- fiquem quietos e parados e me sigam.
Entrei em casa e eles vieram entrando comigo. Harry me olha assustado.
Harry: o que é isso?
Anna: lanchinho - pisco pra ele, me viro para os rapazes- agora vamos beber um pouco do sangue de vocês e vocês ficarão em silêncio e sem medo - aceno pro Harry e corremos pra beber o sangue deles.
E bebemos aquele sangue delicioso..como é bom.
[...]
Anna: Harry, tenho que ir pra casa e você também, temos que nos arrumar para ir para a aula.
Harry: ta - me beija - bom, vamos - me beija, colocamos a roupa de antes e saimos.
Fui para minha casa e Harry para a dele, chegando em casa vou direto para o quarto. Pego minha roupa, arrumo as coisas na mochila e vou para o banho.(...) Saio do banho e me arrumo. Desço as escadas, minha mãe está terminando o café da manhã.
Mãe: bom dia ,filha, não te vi ontem a noite, onde você estava?
Anna: bom dia, mãe, eu estava naquela casa que você quer que eu me mude, fui ver como tava e acabei dormindo lá.
Mãe: hum..então tá! Vem tomar um café da manhã.
Anna: Humm..ta, só que eu vou tomar meu suco que ta na garrafinha na geladeira.
Mãe: Ta, pode pegar alí.
Peguei minha garrafinha com sangue, me sentei na mesa e me "alimentei" com a comida deliciosa que minha mãe fez e tomei num gole todo o sangue da minha garrafa.
Mãe: tem certeza que vai continuar bebendo esse suco minha filha?
Anna: por que mãe?
Mãe: porque sua pele ao redor dos seus olhos escuressem,digo, suas veias aparecem bem fortes e depois desaparecem, e seu olho fica vermelho as vezes - droga, eu ando esquecendo as lentes..
Anna: ah mãe, não se preocupa, é normal, não tem problema isso não.
Mãe: certeza?
Anna: absoluta!
Mãe: ok, então vai pra aula se não vai se atrasar, minha filha.
Anna: ta bom - me levanto, pego a mochila, dou um beijo no rosto dela- tchau, mãe- e saio de casa, encontrando Harry na frente de casa.
Harry: nossa!-fala me olhando de cima a baixo-ta muito..gostosa-rio timida.
Anna: olha..digo o mesmo-falo olhando para ele de cima a baixo , mordendo o lábio- ta muito gostoso !





















Harry: obrigado- vem até mim, me segura pela cintura e me beija..-ta vamos - pega minha mão e fomos a caminho da faculdade, até encontrarmos os meninos no caminho.
Zayn: é...perdemos alguma coisa?- falou olhando para nossas mãos.
Niall: o que aconteceu?
Harry: nossa, gente pra quê tanto espanto?
Zayn: talvez porque vocês vivem..viviam discutindo.
Anna: não estamos mais.
Niall: nota-se -ele me olha e coro de timidez, até porque é meio estranho amar o Harry, mas ao mesmo tempo gostar do Niall.
Harry: é..vamos para a aula então?
Zayn/Niall: claro.
Fomos a caminho da aula em um completo silêncio.
(...)
Estamos no intervalo, os meninos mal trocaram palavras comigo na aula, até aqui no intervalo só está eu e o Harry,mas..o Niall está vindo, abro um largo sorriso e ele sorri.
Anna: Harry, deixa eu falar com o Niall a sós?
Harry: claro-me sela e sai, Niall chega.
Niall: oi -me dá um beijo na bochecha- tem como bloquear para ninguém nos ouvir?
Anna: sim, mas quem está ouvindo?- falo bloqueando com meu "escudo".
Niall: Harry.
Anna:hum... Niall..
Niall: não precisa me falar nada Anna, mas espero que esteja certa do que você está fazendo, você é uma vampira tem uma vida eterna pela frente,eu só não quero que você se iluda.
Anna: eu sei, eu entendo, mas é que..-coloco minha mão em seu rosto o acariciando- é que eu estou confusa.
Niall: confusa com o quê?
Anna: você...os meninos  sabe...Eu gosto de vocês, mas de uma forma diferente de cada um...
Niall: é..eu também gosto de você- falou abaixando o rosto- só que também é "diferente", eu não paro de pensar em você nem sequer por um momento.
Anna: awn' Niall- falo puxando ele num abraço- eu nem sei o que te dizer, até porque eu..eu..sou louca por você...por esse seu jeitinho...tão...perfeito...




Continua...

Imagine com Harry







H: Olha quem está aqui outra vez. V: Infelizmente-Ri fraco- H: Mas nem pelo fato de me ver é felizmente? V: Nem por isso H: Então, ainda vai entrar? V: Não, já recebi minha dose de tortura e você? H: Já estava indo embora, pela primeira vez, não vou precisar ficar internado, sabe como não reajo muito bem aos tratamentos. V: Então te vejo na próxima? H: Sim-Ele riu- V: Cuidado pra não morrer no caminho H: Você também-Nós rimos e ele foi. Engraçado como temos levado a doença na brincadeira ou em como descobrimos no mesmo dia, do mesmo ano e em como nos encontramos no hospital. Harry era um garoto alegre e bonito, do tipo que deve ter feito sucesso na escola, até a doença atrapalhar tudo que um jovem precisa. Paz, surtos, descobrir seu estilo, se preocupar com o que usar no baile da primavera ou em entrar no grupinho badalado da escola, festas e etc. Mas nada O que tínhamos ao invés de paz era sofrimento e dor, dos surtos? Crises da doença em si, de estilo? Uma roupa velha que servisse para ir pro hospital se fosse preciso, remédios ao invés de um belo vestido para o baile da primavera e amigos como o Harry que tinham o mesmo problema que você. Quando passaram os enjoos e tonturas, pude voltar pra casa. Estava lendo um livro o mais lido de todas as minhas coleções -Meus livros eram como prêmios, escolheria o que quisesse e teria no dia que pedisse- quando meu celular vibrou, quase tive um ataque já que o silêncio sempre predominava onde estivesse, que era sempre a minha casa - V: Harry? H: Boa noite, donzela. V: O que você quer? H: Precisa ser tão gentil? V: Estava na minha parte favorita de o Herói Perdido, ou melhor, a parte que eu choro. Sabe o Fes... -Ele me interrompeu- H: Antes que comece a me falar o quão triste é quando o Festus morre, como o Leo não tem ninguém na vida e blah blah blah, quero te fazer um convite. V: O que você quer? H: Gostaria de saber se Semideusas predestinadas a morte gostam de piqueniques de noite. V: Predestinadas a morte? É seu melhor Jeito de dizer que eu tenho câncer? H: Tanto faz. Elas gostam? V: Gostam -Eu ri- H: Ótimo, vai pra janela -Assim fiz e ele estava lá com praticamente um cartaz escrito "Daqui a dois minutos estou na sua porta, eu levo a comida."- V: Tá tentando fazer isso parecer com um clipe da Taylor Swift? H: Não, eu não pertenço a você-Eu ri- V: Ainda bem, imagina namorar um traste como você H: Esse é sonho, ter o meu corpinho nu V: Quer morrer, Styles? H: Não S/s -Desliguei na cara dele quando o vi pela janela rindo, já que sabia meu ódio em ser chamada pelo sobrenome. Fechei meu livro, guardei meu celular, coloquei um short moletom, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e fui para a porta, ele já estava lá.- H: Rápida V: Você também. Onde vamos? H: Pro seu jardim V: Você adora desafiar o meu pai né? H: Ele não tem motivos pra não gostar de mim V: Você provoca H: Vamos logo -Ele me puxou. Colocamos a toalha no chão, abrimos a cesta e colocamos lá.- V: Que épico -Ele riu- O que temos aqui? H: Nutella V: Eu não gosto H: Vo...você o que? V: Eu não gosto-Ele se levantou indignado- H: Como assim? V: O câncer afetou sua audição ou o que? H: MUNDO ELA NÃO GOSTA DE NUTELLA -Ele começou a grita, um dos vizinhos apareceu na janela e gritou "Cala a boca, Harry" "Desculpe senhor Willians, mas a S/a não gosta de Nutella"- V: Você quer parar, seu idiota?-Eu ri e coloquei a mão no rosto escondendo o vermelho do mesmo- H: Também temos pão, chocolate, suco, pipoca V: Hmm me dá.-Ele jogou uma na minha boca e eu caí na tentativa de pega-la e ele se jogou por cima de mim- Sai, Harry H: Só se eu ganhar um beijo -Empurrei ele, saí correndo e ele veio atrás.- Não vai me dar meu beijo? V: Meu pai vai te escutar, seu tarado H: Vem aqui, semideusa V: Para Harry -Ele me alcançou, me derrubou no chão e eu soltei um "jato" de sangue na grama- H: S/n? O que houve? V: Eu...-Mais uma vez saiu meu rosto logo ficou banhado em lágrimas, meu estômago revirado e a garganta queimando. Ele me pegou no colo e correu para dentro S\p: O que houve, Harry? H: Estávamos lá fora e ela passou mal S/p: Ela deveria estar no quarto H: Só está... S/p: Eu não quero saber, Harry, sempre que ela está com você algo acontece. Vamos, me ajude a leva-la para o quarto.-Depois disso, fechei os olhos e não me lembro de mais nada. Só sei que a luz era pouca então não incomodava muito quando fui acordando, mas ela simplesmente entrou. Lá estava eu, ou uma forma morta de mim, deitada naquela cama mais uma vez. Harry estava bem ao meu lado, segurando minha mão e então sorriu.- H: Ótimo, quando finalmente me livro do hospital, você me traz de volta. V: Sim, estou bem.-Ele riu e uma lágrima escorreu de seu rosto.- V: Ei H: Trouxe algumas coisas do piquenique V: No hospital? H: Não vai querer? V: Claro que sim H: Não diga pra ninguém que te dei isso V: Não vou dizer -Comemos e ele deitou-se ao meu lado- Não quero vê-lo chorar outra vez H: Não chorei, só estava com os olhos sem piscar por muito tempo V: Ah, claro. H: Você acredita em outras vidas? V: Você acredita? H: Sim-Ele sorriu e olhou em meus olhos- V: Eu também- Tornei a encarar o teto- H: Nós vamos nos encontrar na próxima vida? V: Acha que vou te deixar em paz? H: Tá, prometo que na próxima vou ser o seu sátiro V: Por isso que eu te amo, garoto-Então ele fechou os olhos e dormiu ao meu lado, não demorou muito para que eu dormisse também.- H: Acorde, acorde V: Ai H: Você  vai ser liberada, moça. V: Finalmente.- Os dias foram se passando depois daquele episódio e as coisas tinham se tornado difíceis mas não só para mim. A doenças vinha tomando conta de tudo, as únicas vezes que nos encontrávamos eram no hospital, e nada bem nunca era alguma besteira, sempre eram crises que pioravam cada vez mais. Livros? Não lia mais. Pensar? Não conseguia. Até um que dia eu estava na sala de casa, peguei um livro pela primeira vez em meses para ler, já que me sentia melhor. Sentei-me ao lado do meu pai que limpou as lágrimas ao meu ver, abri o livro no meio e comecei a ler.- S/p: Do meio filha? V: Sim S/p: Por que? V: Quero conseguir chegar ao final deste. -Ele sorriu. Nunca pareceu tão cansado. Logo ele, que tinha a aparência de um jovem de 20, agora parecia ter 40.- S\p: O que está lendo dessa vez?-Quando estava pronta para responder, banhei meu livro favorito em sangue, para variar, estava sempre jorrando em sangue por aí. Ele ficou completamento sujo, nenhuma página havia sido salva nunca havia acontecido, nunca vi uma cena assim, nunca vomitei tanto. Estava finalmente colocando todo o resto de sangue havia em meu corpo para fora. Fui levada as pressas para o hospital, os médicos fizeram tudo o que podiam. Um deles sussurrou algo no ouvido de meu pai que se desmanchou em lágrimas. Sabia que aquele era o meu fim, fim da linha, finalmente eu iria partir mas algo não estava certo. Eu queria ver o Harry em meu último suspiro, dizer que em meus momentos como pessoa, sem a doença e com ela o amei durante um longo tempo, cada batimento meu era seu e o último também seria, e não havia nem ganhado um beijo seu, apenas uma vez e fazia tanto tempo, mas parece que não iria partir tranquila e que nem veria o seu rosto em meu último suspiro. Até que lá estava ele na porta, fazendo esforço para caminhar, pálido provavelmente quase sem sangue assim como eu, ele sorriu fraco quase caiu quando a enfermeira o segurou, no soro e apoiado a ela, conseguiu chegar ao meu lado- H: Acha que eu morreria sem te encher o saco pela última vez? V: Achei que fosse embora sem te ver- Levantei o braço com esforço como se pedisse para ele sentar

-H: Você ainda tem muito pra viver, semideusa. V: Você também, idiota. -Riu fraco- Eu te amo H: Eu também te amo. Eu te daria minha vida se ainda tivesse ela V: Deve ter mais minutos que eu, eu aceito -sorri. Ele se aproximou e tocou meus lábios. Ambos estavam gelados, tanto os meus quanto os dele, como se estivéssemos mortos e, mesmo assim, foi o melhor beijo que eu já ganhei. Nada muito sexy ou profundo, nem língua havia tido, foi apenas um toque, o melhor e o último. Ele se deitou ao meu lado e resmungou alguma coisa sobre a morte.- V: Nos encontramos na próxima? H: Dessa vez sem câncer V: Sem câncer- Então demos as mãos para finalmente fechar os olhos. "E então em um domingo a tarde, às 5 em ponto, um jovem casal deitou-se para descansar. Eles deram as mãos e fecharam os olhos, já estavam prontos para na próxima vida se encontrar."





   photo niall.png

Recadinho da Leeh

Então gente, aqui é a Leeh, eu escrevo Revenge With Love, porém tô pensando em cancelar a fanfic, por motivos de tempo e acho que ela não fez muito sucesso por aqui. Qualquer manifestação pode me fazer mudar de ideia quanto a isso, PODE, não posso dar certeza, gatinhas. Obrigada e desculpa. Sei que estou longe do blog e só tenho que me desculpar com vocês, amores.





  photo niall.png