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Revenge With Love- Cap 3

-Isso foi nojento-Eu ri
-Foi romântico-Ela deu um tapa no meu ombro
-Aproveitador de moças indefesas, que se cortam
-Que se cortavam, porque eu não vou deixar mais você fazer isso
-Manda em mim agora?-Peguei ela no colo e levei a mesma até a sacada-Eu te jogo
-NÃO-Gritou fino
-Eu jogo sim-Ele se agarrou enrolando seus braços em volta do meu pescoço
-Eu vou chorar
-Não chora, não chora-Tirei ela correndo de lá-Mas tem que prometer
-Prometo que tento-Demos os dedos mindinhos-Dorme aqui?
-Seus pais não vão ligar?
-Pai! Só tenho pai
-Seu PAI não vai ligar?
-Ele nem deve estar em casa
-Tá-Liguei para minha casa e pedi que Victor-Meu irmão-levasse para mim algumas roupas e ele o fez.
Mais tarde descemos para pegar comida, começamos a apostar corrida, ela estava ganhando quando eu a paguei pela cintura a rodopiei e coloquei para trás.
-Isso não valeu-Eu ri da cara dela e ela veio correndo e pulou nas minhas costas
-Tô com as costas doendo, moça.  
-Ninguém mandou trapacear
-Tá, você ganhou!-Desceu das minha costas comemorando. Pegamos e comida e subimos, sentei cruzando as pernas e ela envolveu suas pernas em minha volta.-Me conta um pouco sobre seus pais. Por que diz que só tem pai?
-Bom, meu pai conheceu a minha mãe na Califórnia em um bar qualquer, ela estava em um daqueles momentos que você sofre uma grande decepção amorosa, eles eram jovens quase nossa idade talvez até mais jovens, ela bebeu muito naquele diz e nunca havia bebido e ele a acompanhou até em casa e então viraram grandes amigos, meu pai era um desses nerds bonitões e era bem popular, mamãe era dessas alunas quem nem são notadas  por isso ele não a conhecia. Quando ele a pediu em casamente eles nem namoravam e foi muito lindo-Sorrimos-Ela estava em casa fazendo o dever e o papai gritou seu nome na janela, escalou até chegar na sacada e ele quase caiu-Rimos-e quando chegou lá em cima, abriu uma caixinha com o anel e então fez o pedido e ela não recusou
-A história deles é linda
-Até ai-Desmanchamos nossos sorrisos-Quando minha mãe descobriu que estava gravida de mim ela odiou a noticia, foi na mesma época que meus avós morreram, ela ia me abortar sem que meu pai soubesse mas, quando ele descobriu que ela estava gravida não permitiu e quando eu nasci ela me odiou ainda mais, tinha perdido todo o seu tempo livre, tinha perdido até mesmo um pouco do amor do meu pai desde que ele descobriu que ela iria me abortar, já que seu sonho sempre foi se pai. Ela sempre me rejeitava e brigava o tempo inteiro com meu pai e um dia, quando eu ainda era muito pequena pra entender o que estava acontecendo, eu a vi consumindo uma coisa estranha e com uma enorme garrafa de bebida alcoólica ao lado, ela sempre exagerava. E então um dia eu a vi com uma mala na mão saindo de casa e dizendo que a culpa de tudo o que havia acontecido era minha, me vi chorando e me culpando eu era muito pequena, por um tempo eu me odiei mais do que tudo e quando ela me rejeitava, você não sabe o quanto aquilo doía
-Ainda dói
-Não...
-Eu sei que dói
-Me conta sobre você, Louis.
-Bom, eu perdi meu pai quando tinha apenas 5 anos de idade e eu olhei nos olhos de seu assassino, ele tinha a arma na mão e estava desesperado por eu ter visto tudo, ele chamou a todos da casa enquanto eu fiquei lá, paralisado, vi meu próprio estirado no chão, e esvaindo em sangue
-Esse cara foi preso?
-Não, eles não tinham provas suficientes e ele conseguiu arrumar provas de que não havia sido ele, eu não sei quais eu era muito pequeno e ninguém me contou nada e quando eu cresci bom, quando eu cresci ninguém tocou ou toca nesse assunto. Meu pai deixou um bom dinheiro e posses e nós nunca passamos dificuldades, mas em relação a falta que um pai faz na vida de alguém, minha mãe deu duro para tirar esse vazio.
-Sinto muito
-Isso no o fará voltar-Baixei a cabeça e me arrependi do que havia dito.-Desculpe
-Tudo bem, acho que nós dois passamos por maus bocados.
-Sim-Sorrimos- E o destino nos trouxe até aqui, juntos. Amigos?
-Amigos-Dei um beijo em sua bochecha e ela corou.
-E sobre aquele beijo..
-Tudo bem, ele me acalmou. Obrigada.-Sorri
-Quer dizer que meu beijo te acalma
-Calado-Ela me deu um tapa
-Você que disse-Levantei-me e saí correndo, ela veio atras de mim, rodamos a casa inteira até nos cansar e nos jogar no sofá.
-Estou exausta-Falou virando-se e envolvendo seus braços em meu corpo
-Descanse
-Você é um bom amigo, Tomlinson
-Você merece, Backhann acho que já teve sofrimentos o bastante nessa vida
-Você nem imagina
-Tem mais alguma coisa?
-Sim, mas acho melhor você não saber
-Por que?
-São fortes e vergonhosas
-Vergonhosas?
-Sim, elas me fazem odiar a mim mesma mas, simplesmente não posso parar.-Ela fechou os olhos e agarrou meu corpo. Ela dormiu a noite inteira como um anjo, ao contrário de mim que não consegui nem cochilar pensando no que seriam essas coisas, ela era uma garota misteriosa e triste bem diferente do que eu pensava. Acordei cedo, fui para o quarto dela e tomei a liberdade de tomar um banho e quando voltei para a sala ela estava se levantando.
-Devia ter me acordado, Louis.
-Você estava tão bonitinha dormindo
-Meu pai ainda não chegou?
-Eu não vi ninguém
-Ele demorou mais que o normal
-Como assim?
-Depois daquela noticia eu sei que ele não foi trabalhar, quando recebemos noticias como essa-Me sentei ao seu lado-Ele sai para chorar longe de mim ele não se sente bem com a minha rejeição, com a minha revolta e tristeza, ele me ama muito e a ela também, ele ama muito aquela a quem eu deveria chamar de mãe.
-Não tenha rancor dela
-Como você tem do homem que matou o seu pai? Sim, eu notei. Com o tempo de rejeição me tornei boa observadora.
-Tempo de rejeição?
-Isso mesmo. Agora vou me arrumar pra ir pra escola

Katharine on:
Subi as escadas e percorri o corredor que levava ao meu quarto, tomei um longo banho e quando desci Louis estava me esperando no mesmo lugar em que eu o havia deixado.
-Por que não comeu nada?
-Que eu saiba a casa é sua
-Vem logo-Puxei ele pela blusa levando-o até a cozinha. Dei comida pra ele, comida demais eu acho, mas tudo bem, acho que com o tempo de bem... você não deve saber agora. Tudo é demais.
-Você não vai comer, Kat?
-Não... Eu me sinto satisfeita
-Você não comeu nada
-Comi demais de noite... Eu me sinto cheia
-Você deveria comer
-Já disse que não, Louis.-Pegamos nossas coisas e então fomos para a escola. Sara estava a minha espera sentada no gramado da escola, passava o tempo reclamando para si mesma o quanto eu demorava, ela sempre fazia isso.
-Que demora, Kat.
-Você que sempre chegar cedo demais
-Gente eu vou ver se encontro por ai meu colega de trabalho de história
-Claro!-Ele me deu um beijou na bochecha e saiu, olhou para trás e acenou com um sorrisinho delirante
-Nossa, Kat tem alguém se apaixonando.
-Nem morta, depois do que aconteceu com o Tom...
-Então, me conta sobre isso agora
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