Revenge With Love-Cap 2

Noites de segundas-feira como essa não eram tão normais assim, uma festa, descobrir que seu namorado está te traindo e por fim, um novato gato te levando pra casa, ele te deixa arrepiada e nem você mesma entende sua reação.
Naquela noite, Louis desceu do carro e abriu -em um ato de cavalheirismo- a porta para mim descer.
-Obrigada
-Pela carona? Nem precisa agradecer
-Não, por tudo.
-Tudo o que boba?
-As palavras carinhosas. Bom, até logo
Entrei e dei de cara com meu pai, sentado em uma cadeira que ficava na entrada ao lado daquela enorme planta, que enfeitava a entrada da casa. Estava pensativo, mais distraído que o normal.
-Filha-Levantou-se e me abraçou fortemente
-O que houve, papai?
-Nada minha filha
-Por que está assim?
-Tenho que te dar uma noticia-Olhei para ele como se dissesse para falar rápido, já que provavelmente seria uma noticia ruim-Sua mãe, ela consumiu uma quantidade exagerada de bebida alcoólica e está muito mal.
-Está falando serio?
-Sim, querida. Fique calma, vai ficar tudo bem.
-Não, não vai e eu não estou nem ai. Se ela quer se matar que se mate, não me importa-Subi aos prantos para o meu quarto-Subi as escadas, olhei para trás e meu pai já havia sumido de minhas vistas, provavelmente havia ido chorar escondido

Louis On:
Estava me preparando pra entrar no carro quando ouvi uma gritaria e o choro de uma garota, sem hesitar entrei na casa e subi as escadas sem olhar pra trás, entrei no quarto com a porta cheia de fotografias com uma garota loira e uma ruiva, eram lindas, Sara e Katharine, tinham algumas pedrinhas e alguns enfeites rosas com figurinhas e eu deduzi que fosse o quarto dela.
Encontrei uma cena que nunca queria ter visto em minha vida, com apenas um dia em que eu conhecia ela, ela me fez arrepiar e deseja-la, deseja-la loucamente.
Ela estava jogada ao chão chorava, chorava muito e tinha uma lâmina em sua mão, estava pronta para enfia-la mais uma vez em seu braço,  mas eu a segurei
-O que está fazendo?
-O que você está faze aqui, Louis?
-Eu perguntei primeiro
-Não importa, não é da sua conta agora larga meu braço.
-O que você está fazendo?-Puxei ela pela mão e a abracei, ou melhor, agarrei quase a sufoquei de tão forte que eu a abracei, enquanto ela chorava em meu ombro. Sua mão cortava um pouco a minha devido a navalha e estava doendo mas, eu fiquei quito e seu sangue melava meu braço, mas pelo que eu vi foi apenas um corte.
-Obrigada-Ela se afastou-Precisava de um abraço desses
-Eu que vou agradecer se você não fizer mais isso-Ela olhou para baixo e notou minha mão cortada
-Ai meu Deus! Deixa eu cuidar disso-Ela pegou uma malinha que continha remédios, curativos e etc. e fez um curativo na minha mão-Vou limpar esse sangue-Ela passou calmamente um paninho em minha blusa
-Acho melhor eu tirar-Levantei e tirei a blusa. Trocamos alguns olhares, eu me aproximei dela, acariciei seu rosto, beijei sua bochecha, peguei seu braço beijei seu corte e depois a beijei. Ela parou o beijo e sorriu
-Seu beijo está com gosto de sangue-Me selou-Meu sangue
-Nosso sangue, agora.-Sorrimos e a selei